Com o apoio da equipe da Gerência de Transplantes da SES, os órgãos captados vão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes
Mais um ato de amor foi registrado no Hospital Estadual de Formosa (HEF), na segunda-feira (12/06), quando a unidade do Governo de Goiás realizou mais uma captação de órgãos, dessa vez, rins, fígado e córneas, de um paciente doador de 24 anos. O fígado foi ofertado para a Central Nacional de Transplante, aceito e encaminhado para Brasília. Os rins e córneas foram destinados para fila de espera em Goiás.
O processo começa quando a equipe de profissionais identifica um quadro clínico com suspeita de morte encefálica, sinalizando à comissão responsável por essa área, que realiza a atualização da situação do paciente e faz as primeiras orientações à família, dando início ao acompanhamento.
Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da comissão responsável, composta por profissionais do serviço social, fisioterapeutas, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.
A diretora do HEF, Ana Brito, destaca que a unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed) no município do Entorno do Distrito Federal conta com uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) envolvida e preparada para esse processo.
“Essas doações são extremamente importantes, pois garante que as pessoas na fila de espera possam ser atendidas com a realização do transplante. Ao aumentar o número de captações, mais pacientes terão a chance de receber um órgão e retomar uma vida saudável”, pontua Ana Brito.
Qualidade de vida
A captação de órgãos para transplante é o processo pelo qual os órgãos são coletados de doadores e preparados para serem transplantados em pacientes que precisam de um órgão para sobreviver ou melhorar sua qualidade de vida.
Para ser doador de órgãos, é importante a pessoa manifestar à família sobre o desejo de realizar a doação. Não é necessário deixar a vontade expressa em documentos ou cartórios, basta que sua família atenda ao seu pedido e autorize a doação de órgãos e tecidos.