DF terá R$ 9 bilhões para investir em infraestrutura

Em sabatina, Ibaneis Rocha (MDB) explicou que a melhora no ambiente econômico permitiu a execução de 1,6 mil obras e muitas outras estão por vir

Foto: Rena Santos.

O Distrito Federal terá pelo menos R$ 9 bilhões para investir em infraestrutura. O valor corresponde aos recursos próprios e aos obtidos em financiamentos junto ao governo federal e a organismos internacionais. O número foi revelado pelo governador Ibaneis Rocha durante sabatina organizada por setores da construção civil, no auditório do Sinduscon, no SIA, nesta terça-feira (13).

"Temos, entre recursos próprios e o que vamos captar no âmbito federal, em torno de R$ 9 bilhões para investimentos em obras no DF, seja para a expansão de metrô ou a construção do BRT Norte. E podemos chegar a R$ 15 bilhões se alcançarmos a Capag A", afirmou Ibaneis ao comentar o índice do governo federal que mede a saúde financeira das unidades da federação – a Capacidade de Pagamento (Capag) – e define o quanto os estados podem captar em empréstimos junto à União.
 
"Só não atingiríamos a Capag A por conta da redução do ICMS sobre os combustíveis. Queremos retirar essa redução do cálculo para que a gente atinja a Capag A no DF, dando mais condições para obtermos recursos federais e possamos construirmos mais escolas e hospitais e fazer mais obras", detalhou Ibaneis Rocha.

O governador Ibaneis Rocha foi entrevistado durante cerca de uma hora, tendo a construção civil como tema central das perguntas. No encontro, Ibaneis falou das obras no Noroeste e adiantou que a construção de um viaduto na região está programada para novembro.

Ele também citou outras construções que saíram do papel em seu governo, como o Túnel de Taguatinga e os viadutos do Recanto das Emas, Sobradinho, Riacho Fundo e Recanto das Emas/Riacho Fundo II.

"Alegria saber que passados quatro anos muita coisa aconteceu no DF que não seja só a pandemia. Quando estive aqui em 2018 as questões eram obras no Noroeste, que não andavam, problemas de liberação de projetos na Seduh e problemas ambientais. No nosso governo não temos obras paralisadas, mesmo com a falta de materiais e o aumento de preços dos insumos. Tivemos um número elevado de lançamentos de obras no DF, basta ver o Noroeste e a Quadra 500 do Sudoeste. Melhoramos o setor de projetos dentro da Seduh, onde conseguimos criar o alvará de sete dias. Trouxemos o BRB para o setor da construção civil, com financiamento facilitado", listou Ibaneis Rocha.

Ibaneis também lembrou da reforma das tesourinhas, das passagens subterrâneas, do Setor de Rádio e TV Sul, do Setor Comercial Sul, do Setor Hospitalar Sul, da W3 Sul, da Avenida Comercial do Paranoá e da Avenida Hélio Prates, em Ceilândia e Taguatinga.

Participaram da entrevista os presidentes da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi), Eduardo Aroeira Almeida; do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon), Dionyzio Klavdianos; e da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad, que representaram as entidades organizadoras do evento. A sabatina foi mediada por Marcelo Moraes.

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