Alvo dos outros 6 candidatos, Ibaneis listou ações na saúde e na área social para defender legado de seu governo
O governador e candidato à reeleição Ibaneis Rocha (MDB) abriu o primeiro debate das Eleições 2022, realizado neste domingo (7), pela TV Bandeirantes. O emedebista não se esquivou de responder a nenhum dos temas abordados, apresentou propostas e foi alvo de ataques e críticas de todos os candidatos. A resposta veio como deve ser: com a prestação de contas de seu governo e propostas.
O primeiro tema abordado foi a saúde, quando Ibaneis trouxe dados sobre contratações – são mais de 12 mil em seu governo –, a construção de 10 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e sete Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além do Hospital do Câncer Jofran Frejat, que está em construção.
O primeiro tema abordado foi a saúde, quando Ibaneis trouxe dados sobre contratações – são mais de 12 mil em seu governo –, a construção de 10 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e sete Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além do Hospital do Câncer Jofran Frejat, que está em construção.
Foto: Marcelo Santos.
"Vamos construir mais três hospitais, em São Sebastião, Recanto das Emas e Guará. Estamos construindo o Hospital do Câncer e temos buscado avançar muito. Contratamos cerca de quatro mil servidores na Saúde. Só no Iges-DF são mais de sete mil trabalhadores que usam essa força de trabalho em favor da população do DF e é por isso que nos dispomos a um segundo mandato", disse Ibaneis.
Além dos hospitais mencionados, Ibaneis também entregou outras três unidades. Investiu R$ 35 milhões para construir um hospital modular anexo ao Hospital Regional de Ceilândia, o hospital Cidade do Sol, também em Ceilândia, e o Hospital modular de Samambaia.
Além disso, Ibaneis colocou o supertomógrafo (PET-CT) para funcionar. O equipamento ficou encaixotado nos governos Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), além do Centro de Radiologia do HRT.
"Não tenho dúvidas de que nós vamos fazer muito ainda pelo Distrito Federal. Com certeza quem tem mais capacidade de realizar na área da saúde somos nós, que enfrentamos a maior pandemia da história", acrescentou Ibaneis Rocha.
No segundo bloco, Ibaneis foi questionado sobre a questão social. Segundo o Ministério da Cidadania, o DF tem a maior rede social do Brasil, com mais de 40 programas. Ibaneis lembrou que diminuiu o preço das refeições nos restaurantes comunitários de R$ 3 para R$ 1. Na gestão do emedebista, foram mais de 23 milhões de refeições servidas, sendo mais de 158 mil refeições gratuitas.
O Cartão Prato cheio saltou de seis mil para 60 mil famílias, e o Cartão Gás atendeu mais de 72 mil famílias, beneficiando mais de 290 mil pessoas. "Estamos cuidando de pessoas, essa é a maior obra do governo".
Privatização
Outro questionamento direcionado a Ibaneis Rocha foi sobre a privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB). Ibaneis lembrou que a privatização ocorreu para salvar a companhia, ameaçada de perder a concessão para o fornecimento do serviço outorgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) devido a uma dívida de R$ 1 bilhão.
Concretizado em dezembro de 2020, o leilão da CEB Distribuição gerou um lance final de R$ 2,515 bilhões, o que representa um ágio – diferença entre o valor pago e o valor de avaliação – de 76,63%, uma vez que o valor previsto era de R$ 1,423 bilhão. A companhia foi arrematada pela Neoenergia.
Deste valor arrecadado pelo governo Ibaneis, boa parte tem sido investido nas 1,6 mil obras espalhadas pelo DF.
Agradecimento
Em sua última fala, Ibaneis Rocha lembrou que foi o candidato que se colocou contra tudo o que estava parado na cidade, como as delegacias e as obras. Passados quase quatro anos, o governador lembrou que hoje há obras espalhadas por todas as cidades, além de feitos na saúde, segurança pública e na saúde. O candidato à reeleição lembrou que há muito a ser feito, mas pontuou avanços em todas as áreas.
"Hoje, por todo lugar que se anda, tem obras nas cidades. Avançamos muito na área social, mesmo com a pandemia, criamos soluções para a saúde, para a segurança e para o transporte público. Todos os dias estive no meu gabinete, enquanto muitos estavam em suas casas. As sessões na Câmara Legislativa e no Congresso eram virtuais, mas eu estava no governo defendendo a população. Tenho confiança que vamos avançar ainda mais no DF, porque já provamos que temos condições de fazer", encerrou.
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