- Mesmo diante de inflação alta, impactos da guerra e mercado
instável, imóvel é destaque como investimento seguro e rentável
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Selic não impacta no mercado imobiliário tão severamente. Os juros do
financiamento imobiliário de apartamentos de médio e alto padrão passou de algo
em torno de 7% para 9% ao ano. Ou seja, os juros continuarão baratos e com
tendência de caírem a médio e longo prazos
O
mercado imobiliário se mantém como um dos protagonistas no processo de
recuperação da economia brasileira. O brasileiro vê a compra do imóvel como uma
forma de proteger parte do patrimônio da alta inflacionária, assim como obter
ganhos reais no longo prazo”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz França.
Aponta ainda que os empreendimentos atraem cada vez mais compradores e
investidores, que veem maior vantagem nesses investimentos em relação às
aplicações financeiras tradicionais: pesquisa recente de Intenção de Compra
indica que 34% dos entrevistados têm a intenção de comprar imóveis nos próximos
12 meses”.
Mas
e a alta da taxa de juros? Esta não irá impedir que esse investimento possa ser
feito agora. O presidente da Ademi esclarece: “Importante lembrar que o crédito
imobiliário é proveniente do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
(SBPE), ou seja, a captação do recurso pelos bancos é por meio da caderneta de
poupança, o que proporciona a eles a possibilidade de financiar com crédito
barato, mesmo em momentos de Selic alta. Enquanto a taxa Selic saltou de 2%
para mais de 13% ao ano, os juros do financiamento imobiliário de apartamentos
de médio e alto padrão passou de algo em torno de 7% para 9% ao ano. Ou seja,
os juros continuam baratos e com tendência de caírem a médio e longo prazos.”
O
consumidor ainda tem ao seu lado a garantia de que, caso futuramente encontre
um banco com taxas menores, pode fazer a portabilidade do financiamento
imobiliário. Para
se ter uma ideia, segundo dados divulgados na primeira quinzena de junho da
Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mesmo com a
alta na taxa Selic, a venda de imóveis no país segue em crescimento.
Cenário
que é compartilhado também em Goiás, desde o ano passado. “Em 2021 tivemos um
volume de lançamentos e de vendas muito alto e, como consequência, naturalmente
o volume de distratos tende a aumentar. No entanto, a alta da taxa
Selic não interfere significativamente nesse cenário,” avalia o presidente
da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Fernando
Coe Razuk.
O
empresário explica que o número de distratos relativos à compra de imóveis na
planta em Goiás saltou da média de 10% em 2021 para 15% nos primeiros quatro
meses deste ano, mantendo-se ainda, na zona de conforto, avalia Fernando Razuk.
“Vemos isso com naturalidade, e vamos apresentar os números ainda esta semana”,
pondera o presidente. Os dados do período ainda estão sendo computados e serão
divulgados na próxima semana, quando a entidade, enquanto balizadora do mercado
imobiliário, fará a apresentação de sua pesquisa trimestral do mercado
imobiliário.
Mesmo
diante de inflação alta, impactos da guerra e mercado instável, imóvel se
mantem como preferência e destaque como investimento seguro e rentável.
A
Ademi
Há
36 anos, a Ademi-GO vem se consolidando com entidade balizadora do mercado
imobiliário goiano. São 25 empresas representadas, como associadas, que,
juntas, representam 80% do segmento no estado. Entre
os seus principais objetivos está orientar o consumidor como adquirir um
imóvel; amparar os legítimos interesses das filiadas perante os poderes
públicos e quaisquer órgãos ou entidades de direito público ou privado; apoiar
estudos e decisões administrativas que atendam o desenvolvimento imobiliário e
promover ampla divulgação do imóvel como fator de bem-estar social e como aplicação
segura e rentável das poupanças individuais e coletivas.
“A
Ademi-GO cumpre papel fundamental no mercado imobiliário de Goiânia visando
sempre a sustentabilidade e a profissionalização do mercado, para que ele se
qualifique, gere emprego, crie oportunidades, e produza imóveis de qualidade
para as pessoas morarem e que, ao mesmo tempo, contribuam com a qualidade e
bem-estar de toda a sociedade de forma geral”, destaca Fernando Coe Razuk.
Entre exemplos destas ações está a adoção de áreas públicas para transformação
de espaços a serem utilizados pela própria população, sem qualquer custo a
ela.