Pesquisa publicada na revista Obstetrics & Gynecology, revelou que a vacinação não afeta tratamentos de fertilização in vitro
Foto: Marcelo Santos.
Um estudo realizado por cientistas do Hospital Mount Sinai, nos Estados Unidos, publicado na revista Obstetrics & Gynecology, revelou que a vacinação contra a Covid-19 não afeta a taxa de fertilidade nas mulheres submetidas a tratamentos de fertilização in vitro. A pesquisa foi divulgada na última terça-feira (25).
A pesuisa analisou mulheres que passaram por um tratamento médico para estimular o desenvolvimento dos óvulos. Esses óvulos maturados foram retirados dos ovários e fertilizados com esperma em laboratório, criando embriões que foram congelados e depois descongelados e transferidos ao útero.
Para os autores do estudo, que observaram pacientes entre fevereiro e setembro de 2021, foram encontradas evidências suficientes de que a vacinação contra a Covid-19 não afeta a fertilidade.
A investigação não encontrou diferenças significativas na resposta à estimulação ovariana, qualidade dos óvulos, desenvolvimento embrionário ou resultados da gravidez entre pacientes vacinadas e não vacinadas.
De acordo com a ginecologista Hitomi Miura Nakagawa, da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), a vacina contra Covid-19 não causa infertilidade porque é composta por vírus mortos ou parte deles.
"O SARS-CoV-2, vírus que pode causar a doença Covid-19, não consegue penetrar no óvulo, no espermatozoide, e nem no embrião, porque essas estruturas não têm os mecanismos que permitem a penetração do vírus, por isso não se contraindica tentar engravidar em casa, nesse momento", afirma a especialista.
Porém, a médica alerta que os dados científicos demonstram que os homens que têm Covid-19 podem apresentar temporariamente alterações no sêmen e até ausência de espermatozoide, se a doença atingir um grau muito grave.
"No caso das mulheres que tiveram Covid-19 a qualidade dos óvulos também pode ficar temporariamente comprometida, daí a recomendação de se vacinar mulheres que estão tentando engravidar", completa a ginecologista.
Um estudo realizado por cientistas do Hospital Mount Sinai, nos Estados Unidos, publicado na revista Obstetrics & Gynecology, revelou que a vacinação contra a Covid-19 não afeta a taxa de fertilidade nas mulheres submetidas a tratamentos de fertilização in vitro. A pesquisa foi divulgada na última terça-feira (25).
A pesuisa analisou mulheres que passaram por um tratamento médico para estimular o desenvolvimento dos óvulos. Esses óvulos maturados foram retirados dos ovários e fertilizados com esperma em laboratório, criando embriões que foram congelados e depois descongelados e transferidos ao útero.
Para os autores do estudo, que observaram pacientes entre fevereiro e setembro de 2021, foram encontradas evidências suficientes de que a vacinação contra a Covid-19 não afeta a fertilidade.
A investigação não encontrou diferenças significativas na resposta à estimulação ovariana, qualidade dos óvulos, desenvolvimento embrionário ou resultados da gravidez entre pacientes vacinadas e não vacinadas.
De acordo com a ginecologista Hitomi Miura Nakagawa, da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), a vacina contra Covid-19 não causa infertilidade porque é composta por vírus mortos ou parte deles.
"O SARS-CoV-2, vírus que pode causar a doença Covid-19, não consegue penetrar no óvulo, no espermatozoide, e nem no embrião, porque essas estruturas não têm os mecanismos que permitem a penetração do vírus, por isso não se contraindica tentar engravidar em casa, nesse momento", afirma a especialista.
Porém, a médica alerta que os dados científicos demonstram que os homens que têm Covid-19 podem apresentar temporariamente alterações no sêmen e até ausência de espermatozoide, se a doença atingir um grau muito grave.
"No caso das mulheres que tiveram Covid-19 a qualidade dos óvulos também pode ficar temporariamente comprometida, daí a recomendação de se vacinar mulheres que estão tentando engravidar", completa a ginecologista.
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