Com um aumento de 74% nas contratações,
carreira é uma das mais promissoras. Entenda a função e saiba como entrar no
mercado de trabalho
A profissão de social media apresentou um
aumento de 74% nas contratações apenas em 2020, de acordo com pesquisa feita
pela plataforma LinkedIn. O dado representa o atual cenário de ascensão dessa
nova carreira. Mas você sabe exatamente o que faz um profissional da área?
“O Social Media trabalha
com redes sociais, normalmente de uma marca. Ele lida com o perfil, primeiro
ponto de contato da empresa nas redes sociais, o que torna a área de atuação
bastante ampla, incluindo a produção de conteúdo, atendimento e design”, explica
Renan Sousa, professor do curso de Gestão de Redes Sociais do IESB.
O professor orienta que, se antes as pessoas se
preocupavam apenas em investir em uma loja bonita ou uma experiência impactante
no ponto físico, agora, essas ações e estratégias também estão sendo pensadas
para a internet. “Hoje em dia, a rede social da marca é muito importante,
pois talvez seja um dos primeiros lugares que a pessoa terá o contato com
aquela empresa. Por isso, se tornou um ponto importante”, afirma.
Renan
destaca ainda que uma falha comum cometida por pequenas marcas é achar que não
vale a pena investir em alguém para cuidar deste trabalho. “A página social
é um dos lugares mais importantes onde a marca aparece. Então, é fundamental que
ela tenha a identidade visual e o mesmo tom de voz em outros ambientes digitais”,
esclarece.
Além
disso, ele orienta sobre a importância do social media ser um profissional da
área e ter compreensão de marketing, publicidade ou design. “Ele não precisa
ser especialista em tudo, mas que ele entenda e saiba quem consultar. O bom
senso, timing apurado e capacidade de resolver problemas também são
características essenciais”, afirma.
Renan
acredita que esse crescimento do social media nos últimos anos é esperado, já
que essas mídias estão cada vez mais presentes. “Esse crescimento faz parte
da evolução dos smartphones, do mundo digital e da internet chegando para
todos”, reforça.
Outro
fator relevante para o crescimento da profissão foi a pandemia. “Ela fez com
que as pessoas ficassem em casa. E qual foi o contato delas com as marcas? As
redes sociais. Nesse período, talvez alguém que não tivesse ainda uma página no
Instagram, por exemplo, correu atrás para criar e conseguir atender seus clientes.
Foi uma conjunção de fatores, primeiro a evolução natural da sociedade e dos
meios digitais e, em segundo, a pandemia, que alavancou essa questão”, completa
o professor.
Confira três mitos sobre a
profissão social media:
Não dá para gerar conteúdo
interessante para alguns tipos de negócio
Mito. Dá sim. É bem possível
fazer coisas criativas no Instagram e engajar o público. As marcas têm que
gerar conteúdos que interessem as pessoas para que elas queiram seguir aquela
página. Não adianta nada uma pizzaria colocar todo dia uma foto de pizza. É preciso
pesquisar e trazer novidades sempre.
Social media só posta e
responde pessoas na DM
Não. Muitas vezes as
pessoas pensam que o social media só vai trabalhar no início do dia, publicando
posts e respondendo mensagens ou comentários. Na verdade, ele tem que estar
sempre antenado para fazer posts relacionados com o que está acontecendo e acompanhar
as menções que fazem da página. Se as pessoas criticam ou elogiam marcando a
empresa, por exemplo. Ou seja, o profissional precisa interagir, ficar atento a
um meme que está em alta ou uma trend que está rolando no TikTok, por
exemplo, para fazer com que a marca seja sempre atual. Ele pode também prever
certas tendências, se adiantar, fazer sucesso e viralizar.
É preciso ser designer
para ser social media
Um social media pode ter várias áreas de
trabalho dentro de uma empresa ou agência. Ele pode ter sempre um designer a
disposição ou contratar temporariamente alguém. No entanto, ele precisa
entender minimamente o design para fazer stories razoáveis, posicionar letras,
escolher fontes, cores que têm a ver com a marca.
Invista na carreira
Em julho de 2021, o IESB saiu na
frente e lançou um novo curso de graduação na área: Gestão de Redes Sociais,
inédito no Brasil nesta modalidade. Afinal, o gerenciamento dessas plataformas
exige um planejamento estratégico para que a comunicação seja mais assertiva,
tenha melhor alcance e engajamento.
O curso é ofertado na modalidade EAD, no
período de 8 trimestres, ou seja, 2 anos. A graduação trabalha toda a gestão de
uma rede social, grande potencial para empresas e influenciadores digitais.
Saiba mais: www.iesb.br