Vacina contra a Covid-19 não causa perda auditiva, alerta especialista



Pesquisas comprovam que os imunizantes são seguros e não causam a reação adversa


Entre dezembro de 2020 e março deste ano, após relatos, médicos da Universidade Johns Hopkins investigaram a relação da perda auditiva e a vacina. E o estudo comprovou que os imunizantes contra a Covid-19 não foram responsáveis pela perda de audição súbita das pessoas vacinadas.
 
Segundo Gleison Barcelos, especialista em saúde auditiva e fonoaudiólogo da Microsom, a perda auditiva súbita pode desencadear-se por diversos fatores e as pesquisas já comprovaram que não há relação com os imunizantes. “Com base em estudos divulgados sobre casos clínicos, traumatismo craniano, certos medicamentos, doenças autoimunes, problemas de circulação ou infecções virais e bacterianas podem causar perda da audição repentina. Ou seja, nem sempre é possível identificar a causa real da perda”, explica Barcelos.
 
Gleison ainda ressalta que as pesquisas já comprovaram que as vacinas são seguras e que a reação adversa foi coincidência nos casos relatados por pessoas vacinadas.

Perda auditiva e a doença  
Um caso de perda auditiva foi publicado por meio de um relatório da revista científica "BMJ Case Reports" e indicou que um paciente com Covid-19 teve perda repentina de audição no Reino Unido e só procurou ajuda 10 dias após apresentar os sintomas. Dessa forma, precisou respirar com a ajuda de ventilação mecânica e, quando removida, percebeu zumbido no ouvido e teve boa parte do sentido comprometida. Mas outros estudos mostram que é raro apresentar sintomas de perda auditiva logo no início em que o Coronavírus é contraído.

O fonoaudiólogo explica que algumas pesquisas apresentam já relações do Coronavírus ao zumbido. “Apesar disso, a Associação Americana de Zumbido destaca que o problema está associado ao estresse e depressão, justamente por causa do isolamento social que o vírus propriamente dito”, afirma Barcelos.

O especialista alerta sobre a necessidade de mais pesquisas para investigar os efeitos de como a doença pode afetar na audição. Segundo ele, mais estudos precisam ser feitos não só para audição, mas também para outros problemas de saúde. “Por isso, tome todo cuidado e proteção e, quando surgirem os primeiros sintomas, procure um especialista para indicar o tratamento correto”, finaliza.
 
Sobre a Microsom
Referência em saúde auditiva, o grupo Microsom faz parte da história da cidade desde 2001. A clínica tem como objetivo trazer mais conforto aos pacientes com deficiência auditiva, oferecendo tecnologia de ponta. Na capital, a empresária Mariluce Cordeiro está à frente da direção geral, coordenando quatro unidades espalhadas pelo DF.
 
O grupo foi o primeiro a trazer para Brasília, os produtos da linha “VIA AI”, que são aparelhos auditivos com inteligência artificial. Entre as funcionalidades destacamos o sensor de quedas, localizador, tradutor simultâneo e até monitoramento de atividade física e cognitiva. “Nós sempre visamos a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência auditiva de grau leve a severo”, afirma Mariluce.

 

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