Eleições 2022: acusações tentam desconstruir a imagem de Ibaneis com ilações inconsistentes

Na última semana, a revista Crusoé publicou matéria onde aponta supostos conflitos de interesse promovidos pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). A reportagem trouxe uma série de denúncias

O problema é que o patrocínio do BRB para o Flamengo, por exemplo, não é e nunca será algo irregular ou imoral, visto a notoriedade do time (maior torcida do país), o que inclui os dois títulos obtidos em 2019 (campeão da Taça Libertadores da América e campeão brasileiro). Sem falar na valorização gigantesca e na nacionalização do BRB com a parceria BTB e Flamengo. Fora isso, a revista levanta uma lista de suspeições que não foram repercutidas por outros veículos de comunicação visto a fragilidade do material.

Denúncias sem provas não passam de denuncismo barato. Não se pode especular em torno da dignidade e da honra de qualquer cidadão, ainda mais em se tratando do governador da capital do país. Se a publicação tivesse apresentado provas de irregularidade de que o chefe do Buriti estivesse favorecendo amigos ou subordinados, utilizando a máquina pública para manipular o resultado de licitações, com certeza seria ato criminoso. Neste caso, serviria de alvo de inquérito na Justiça. Todavia, não foi o que aconteceu.

Compra de fazenda com dinheiro pessoal é outra forçação de barra. O comprador não pode ter a sua reputação destruída por conta das atividades do vendedor. Ibaneis não é alvo de inquérito nos negócios da família Picciani, investigada pela Lava Jato. Seria a mesma coisa de dizer que ninguém poderia comprar o carro à venda do ex-ministro José Dirceu devido sua condenação no escândalo do mensalão. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

A Crusoé também fala do apartamento de propriedade do governador cujo inquilino seria o presidente da Câmara Legislativa do DF, Rafael Prudente (MDB). Ora, o que tem de irregular um político morar de aluguel ou de graça no apartamento de outro? Existe legislação que proíba tal negociação de caráter particular, não político? Não. É mais uma forma de manipulação para tentar manchar a honra de Ibaneis sem comprovação de ilicitude.

Existem outros itens denunciados pela revista, mas que, da mesma forma, carecem de material comprobatório, não passando de ilações inconsistentes no âmbito jurídico. O objeto periciado e comprovado serve de prova irrefutável. O que se viu foi a caça desesperada de pelo em ovo.

2021 é um ano pré-eleitoral. De agora em diante, falsas acusações podem surgir no horizonte. Volto a repetir: prova incontestável de irregularidade deve ser denunciada e investigada pelo Ministério Público, sendo julgada logo após pelos tribunais. Já o denuncismo deve ser abominado pela população, pois esconde interesses do submundo da política, onde se almeja o poder pelo poder, apenas.

Fonte: Portal Lupa Política.

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