A pandemia do novo coronavírus lançou desafios inimagináveis em muitos segmentos da nossa sociedade e com a saúde não foi diferente. Em pouquíssimo tempo, o Sistema Único de Saúde (SUS) se ajustou a essa nova realidade e agiu prontamente no enfrentamento ao vírus.
Nesse cenário, o Hospital Regional de Formosa, administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, tornou-se um hospital de campanha com alas exclusivas para atendimento aos pacientes diagnosticados com Covid-19.
Essa transição pelo qual o HRF passou foi acompanhada por mudanças significativas. Após a estadualização, em abril de 2020, entre outras obras de melhorias, o hospital iniciou o processo de instalação do tanque de oxigênio líquido com capacidade para 8 mil metros cúbicos, e a canalização dos dutos de gases para atender a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a Clínica Médica da unidade.
Os investimentos trouxeram inúmeros benefícios à população uma vez que, problemas provocados pela falta de oxigenação afetam órgãos como o cérebro, coração e pulmões e ainda podem deixar graves sequelas. Entretanto, a implementação do sistema de oxigênio via tubulação impactou sobretudo, positivamente, os pacientes que contraíram o novo coronavírus. Isso porque, a insuficiência respiratória é um dos principais sintomas da Covid-19 e, portanto, o uso diário de oxigênio é vital para sobrevivência.
“Aqui no HRF estamos prontos para atender a toda e qualquer emergência relacionada ao desconforto respiratório. Além disso, é importante lembrar que essas melhorias ficam de legado para a população local”, disse Vânia Fernandes, diretora executiva.
Oxigênio leito a leito
Atualmente o Hospital Regional de Formosa conta com 10 leitos de UTI e 19 leitos de enfermaria na Ala Covid-19. Para que o oxigênio chegue até os leitos da UTI, é preciso que ele passe por um processo de conversão do estado líquido para o gasoso. Ao chegar aos pacientes, por meio de tubulação que o aquece e mantém em temperatura ambiente, o ar medicinal está pronto para o uso.
O ar que respiramos é composto por 78% de gás nitrogênio, 21% de gás oxigênio e 1% de outros gases presentes na atmosfera. Diante disso, o oxigênio utilizado no Hospital Regional de Formosa também é submetido à purificação antes de chegar aos leitos. Desta maneira, os acamados do Centro Médico e da UTI (ala Covid-19) recebem o oxigênio medicinal vaporizado e tratado, 24 horas por dia, 7 dias por semana de maneira ininterrupta.
Equipe de ponta
Além disso, a unidade hospitalar conta com uma equipe de controladores de oxigênio nos setores atendidos. Embora os equipamentos que produzem o ar medicinal no HRF sejam de última geração, a presença humana é indispensável nesse processo.
São os controladores de oxigênio os responsáveis pelo monitoramento diário dos níveis e painéis de controle. Da mesma forma, eles também avaliam a necessidade de utilização de um dos 74 cilindros de oxigênio reserva que o HRF dispõe para casos de emergência.
“O tanque de oxigênio líquido trouxe ainda mais segurança para todos os pacientes atendidos. Sem a implementação dele seria muito difícil atender a demanda durante o período mais severo da pandemia”, afirmou Tharley Sousa Silva, gerente administrativo da unidade.
Sobre o HRF
O Hospital Regional de Formosa foi estadualizado em abril de 2020. O processo teve início em agosto de 2019 e passou pela aprovação da Câmara dos Vereadores e da Assembleia Legislativa. O Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED assumiu a gestão, em junho, com o compromisso de ampliar o atendimento à população instalando 10 leitos de UTI para pacientes com Covid-19.
As obras estão em andamento e durante o processo de regionalização a população continuará contando com os serviços de Pronto Socorro 24 horas, clínica médica, ortopedia e atendimento a gestantes. Passada a urgência da pandemia, o hospital com todas as melhorias na infraestrutura ficará para a região, ampliando as opções de atendimento para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Assessoria de Comunicação Hospital Regional de Formosa
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