Após meses de portas fechadas, a maioria dos segmentos dos setores de comércio e serviços retomaram as atividades no mês de junho. Com isso, os índices de vendas apresentaram resultados positivos no sexto mês do ano, em relação a maio
O comércio registrou 13,53% de aumento nas vendas e o setor de serviços teve acréscimo de 1,20%. Já o setor turístico da capital, que continua parado em razão da pandemia do COVID-19, segue em queda: em junho, observou-se um declínio de 19,74% nas vendas. Os dados são da Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio, com o apoio do Sebrae-DF. Foram ouvidos 700 empresários, no período de 6 a 20 de julho de 2020.
O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, explica que os empresários da cidade estão tomando todos os cuidados com a segurança sanitária. Com isso, o consumidor começa a ganhar confiança em voltar a consumir. “O comércio passou três meses de portas fechadas. No final de maio começaram algumas reaberturas, o que ajudou o resultado positivo da pesquisa. Além disso, os empresários estão passando uma impressão boa para os clientes, que estão voltando aos poucos a consumir”, diz. “A expectativa é a de que o resultado de julho seja ainda melhor”, destaca o presidente da Fecomércio-DF. Sobre o setor de turismo, Francisco Maia explica que a Federação está dialogando com empresários e com o Executivo para que os prejuízos não sejam ainda maiores.
Em junho, dos 17 segmentos do comércio pesquisados, todos registraram alta nas vendas: Farmácia (26,74%); Comércio Varejista de Bebidas (24,35%); Cama, Mesa e Banho (20,48%); Autopeças e Acessórios (18,48%); Material de Construção (18,48%); Ferragem e Ferramentas (16,82%); Minimercado, Mercearia e Armazéns (16,80%); Suprimento de Informática (13,61%); Padaria e Confeitaria (13,40%); Ótica (12,76%); Artigos de Armarinho, Suvenires e Bijuterias (11%); Papelaria e Livraria (8,80%); Cosmético e Perfumaria (8,27%); Calçado (7,92%); Joalheria (4,72%); Vestuário e Acessórios (4,07%) e Móveis (3,10%).
No setor de serviços, houve queda em quatro dos 12 segmentos apurados pelo estudo do Instituto Fecomércio-DF. Os que registraram recuo foram: Atividades de Condicionamento Físico (-30,71%); Organização de Feira, Congresso e Festas (-19,74%); Cabeleireiros (-13%) e Capacitação e Treinamentos (-9,89%). Os que tiveram aumento nas vendas foram: Manutenção e Serviços em TI (20,24%); Vidraçaria (14,70%); Promoção de Vendas (10,24%); PetShop (13,26%); Atividades de Contabilidade (8,74%); Sonorização, Iluminação e Fotografias (5,28%); Bar, Restaurante e Lanchonetes (1,59%) e Manutenção de Veículos (1,25%). Já o setor de turismo teve queda nos quatro segmentos pesquisados: Serviços de Turismo (-44,62%); Hotel (-18,21%); Agência de Viagens (-16,76%) e Artigos de Viagem (-0,38%).
Meios de pagamento
Entre as formas de pagamento adotadas pelo consumidor, o destaque em junho de 2020 ficou para as compras no cartão de crédito, com 40,86% dos pagamentos; e no dinheiro, com 32,86%, que juntos, acumulam um índice de 73,72% da preferência do consumidor.
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Jornalista Paulo Melo
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